quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O preço da Fama

Pensar na vida dos famosos sempre dá uma pontada de inveja. Afinal, sempre há muito dinheiro e muito sexo em jogo. E, até onde eu sei, não há um ser humano normal que rejeite os dois ao mesmo tempo, pode-se preferir um ao outro, mas não querer saber dos dois é muito raro.

Mas, ao parar para pensar, chego à conclusão de que não gostaria de ser famoso, a menos que pudesse “colher os louros”, sem pagar o preço da fama. São tantos os exemplos de pessoas, realmente boas, profissionalmente falando, que não aguentaram o peso da fama e quase sempre se deram mal. Para citar, vale lembrar de Kurt Cobain e de Amy Winehouse, o caso mais recente.

A exposição excessiva, a falta de estrutura emocional, a pressão da mídia e da indústria, tudo isso acaba por sufocar os artistas. Há, claro, aqueles que fazem de tudo para estar na mídia, mas a maioria não gosta de ter sua vida arrasada e minuciosamente vasculhada. Acho que a falta de privacidade é o pior.

Entretanto, uma coisa é verdade: a pessoa que pretende seguir uma carreira, na qual ela terá sua imagem constantemente exposta, um ator ou cantor, por exemplo, deve se preparar para esses inconvenientes, já que são eles que mantêm a fama. Existe algum famoso que não seja assediado? E que fã não quer ter notícias sobre seus ídolos?
E se são os fãs que mantêm os famosos, nada mais justo do que receber noticias dos famosos. Por isso, não há nada mais tosco do que um “famoso” arrogante. Maltratar a imprensa e/ou os fãs é o primeiro passo em direção ao abismo do ostracismo.
Por isso, o preço da fama: ou você aceita tudo e age para o bem geral da nação ou você se mantem no anonimato e vive para o seu próprio bem.

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