terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Apresentadoras decadentes

Já falamos sobre a nova moda das redes sociais: reclamar da decadência da TV brasileira. São inúmeros pedidos para cancelamento de programas, aposentadoria de apresentadores e coisas do tipo. Para incrementar esses pedidos separamos algumas apresentadoras que ainda aparecem nas noticias dos famosos, mas há tempos estão em decadência.

Daniela Cicarelli: despontou como apresentadora da MTV e obteve relativo sucesso, chamou a atenção das emissoras de TV aberta, e foi contratada pela Band. Como seu programa semanal não obteve muito sucesso e foi para a geladeira;

Adriane Galisteu: teve um bom início na Rede Tv, mas logo que alcançou relativo sucesso foi para a Record, onde seus índices não superaram a de seu antigo programa, agora comandado por Luciana Gimenez. Mudou-se para o SBT, mas não emplacou, por isso se transferiu para a Band, onde continua tentando encontrar um formato de programa que se encaixe e atraia o público, ainda não conseguiu;

Ana Maria Braga: propulsora da “Onda dos programas femininos”, deixou a Record e foi para a Rede Globo, onde teve seu horário reduzido, até que reconquistasse o público. Não aconteceu e hoje se vê ameaçada pelos programas infantis do mesmo horário;

Márcia Goldshmindt: surgiu no SBT, copiando o formato dos programas da TV americana, em que se exploram temas familiares e alcançou sucesso considerável. Quando se mudou para a Band, seus temas sensacionalistas não tinham o mesmo impacto;

XUXA: embora tenha marcado a vida de gerações, faz tempo que Xuxa vê seus baixinhos crescendo e sua audiência diminuindo. Com várias mudanças de formato e quadros experimentais, não consegue alcançar o público e perde, inclusive, para Maísa, a pequena apresentadora do SBT.

Apresentadores Decadentes

Atualmente, um dos passatempos preferidos nas redes sociais é falar sobre a decadência da TV brasileira.

Como fãs adoram saber e receber noticias dos famosos e também, para adicionar uns elementos a essa “discussão”, apresentamos uma lista com os apresentadores que já foram ícones da TV brasileira, tiveram alguma influência e atualmente não conseguem mais atingir os antigos índices de audiência, e, por isso, estão na geladeira – ou “quase isso”.

Serginho Groisman: inteligente, bem humorado e com boa aceitação entre o público jovem e descolado. Trocou o SBT pela rede Globo e acabou no limbo, ou melhor, nas madrugadas de sábado à noite, horário em que seu “público” provavelmente está na balada;

Ratinho: seus modos e seu temperamento o colocaram em evidência, como o defensor dos fracos e oprimidos. Teve números expressivos de audiência em meados de 1997. Atualmente, tenta competir com as novelas, mas o ibope não responde à altura. Aproveitando seus anos de ascensão, investiu no mercado televisivo e é dono de emissoras de rádio e TV no estado Paraná;

Gilberto Barros, o Leão: entrou em cena para substituir o Ratinho, quando este saiu da Record. Obteve êxito, chegando a ficar no ar durante seis dias da semana. Entretanto, os números foram caindo e o levaram à geladeira;

Raul Gil: embora sua audiência já não seja a mesma, nem se mantenha com regularidade, sua história como apresentador o faz obter o respeito, lugar e público cativo na TV;

Gugu: esse fez de tudo para alcançar o ostracismo. Basta citarmos a transmissão de uma entrevista armada com falsos integrantes do PCC – Primeiro Comando da Capital. Hoje, trabalha para a Record, mas seu programa de domingo está em pouca evidência.

O fato é que o público gosta de novidades e acaba ‘enjoando’ facilmente das coisas. Por isso, quem não consegue se manter e não surge com frequência nas páginas de últimas notícias dos famosos, acaba ficando para trás.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Maurício Ricardo – Pra quem gosta de Charges

Chargista, baixista, roteirista e desenhista, essas são algumas funções exercidas por Mauricio Ricardo, o criador do site Charges.com. Nascido no Rio de Janeiro, mas criado em Minas Gerais, seguiu os passos de seu pai e se formou em jornalismo. Chegou a apresentar o Jornal do Meio Dia, na TV Triângulo, além de ter sido diretor comercial do Correio de Uberlândia.

Mas foi em 2000, com a criação do site Charges.com, que ele obteve reconhecimento nacional, e foi convidado a se apresentar em vários programas de televisão, além de realizar palestras. Suas charges versam sobre os temas cotidianos, da política internacional ao paredão do BBB. O grande diferencial de suas charges, no entanto, está no fato de elas serem animadas.

Seu trabalho com charges animadas extrapolou os limites da internet e atualmente ele contribui com seu trabalho para alguns programas de televisão, da Rede Globo, como Domingão do Faustão, Big Brother Brasil, Programa do Jô, Sob Nova Direção e Esporte Espetacular.

Paralelo ao seu trabalho como chargista, Mauricio Ricardo é baixista da banda Os Seminovos, fundada em meados dos anos oitenta. Os temas das músicas da banda giram sempre em torno de críticas sociais, políticas, comportamentais, sobretudo paródias humorísticas.

Política nas Charges do Benett

Benett Alberto de Macedo, mais conhecido como Alberto Benett, ou simplesmente Benett, é um chargista paranaense, que vive em Curitiba e escreve para a Gazeta do Povo. O emprego do termo “escreve” é intencional, pois Benett, por meio de suas charges, faz verdadeiras crônicas políticas.

Aliás, acho que já falei sobre a semelhança – que pelo menos eu vejo – entre crônicas e charges. Ambas sintetizam eventos do cotidiano. O chargista, assim como o cronista, pega um tema corriqueiro, que pode ser pessoal, filtra e dá sua opinião de maneira quase sempre irônica, contundente e cômica. É isso que Benett faz.

Recentemente, ele fez uma História em Quadrinho, contando como é a vida na Assembleia Legislativa. Nesse desenho em específico, ele faz uma síntese incrível da vida parlamentar e da situação política.

O nome dado à HQ Espiando a Assembleia Legislativa dá bem o tom de estarmos sempre de fora, sempre alheios ao que acontece na casa que deveria ser nossa, mas que há tempos é “da mãe Joana”.
Para entender o que eu estou falando, espie a HQ do Benett, que eu peguei no blog Salmonelas.

É ou não uma charge de categoria, que nos faz pararmos pra pensar a respeito da situação política de nosso país? É isso que um chargista deve fazer.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Leitura Nacional em 2011

“O brasileiro lê pouco”, ou “o brasileiro não lê” são afirmações corriqueiras quando se discute leitura no Brasil. Como isso é possível, se o mercado editorial brasileiro cresce a olhos vistos?!

A questão é mais complexa. Somos um país extremamente grande, onde poucos têm acesso aos livros. Segundo dados amplamente divulgados, em países europeus, a média anual é de treze livros por pessoa, Já no Brasil, esse número não é maior que dois. É precisar considerar, entretanto, que a média é obtida em função do número de habitantes, e o Brasil têm muitos milhões de habitantes a mais do que a maioria dos países da Europa.

Para “avaliar” a leitura no Brasil é preciso, também, considerar quais são os tipos de leituras realizadas. O brasileiro dá preferência aos livros “não-literários”, como ensaios, biografias e afins. Prova disso são os números impressionantes de venda obtidos pela biografia de Steve Jobs.

Nomes famosos também são garantia de sucesso, como Jô Soares, que consegue aliar a carreira de apresentador de TV à de escritor, mantendo a qualidade em ambas. Do mesmo modo, Umberto Eco, famoso por seus romances – um deles chegou a virar filme. Lya Luft também aparece na lista dos mais vendidos com seu livro, cujo gênero principal é a crônica.

Além disso, livros para o público adolescente também tiveram vendas impressionantes. Resta esperar, e torcer, para que esses adolescentes façam desses livros a porta de entrada para o mundo da literatura, e alcancem a sala de estar, onde com certeza, Machado, Borges e outros grandes os esperarão.

Escrita Criativa

Ao contrário do que prega o senso comum, para escrever não é preciso ser “dotado de um dom divino” – ou receber inspiração das musas do Olimpo. Assim como se aprende a desenhar as primeiras letras, se aprende a “escrever”. Para isso, existem as oficinas de escrita criativa.

A maioria dos escritores em formação, conhecidos também como “escritores de gaveta”, ainda não tem muito bem definido quais são os gêneros, temas e mesmo estilo que os caracterizam. Nesse sentido, organizar as referências literárias é imprescindível. Geralmente, nos cursos de escrita criativa, o primeiro passo é justamente direcionar as referências e preferências pessoais do escritor para ajudá-lo na construção de um estilo próprio.

Esse tipo de curso alia, aos exercícios práticos, leituras críticas e discussões em grupo. Essas atividades normalmente são ministradas por um escritor profissional, que já teve publicações na área. Em cursos direcionados para contos e crônica, por exemplo, o “professor”, será alguém com algumas publicações em prosa, seja ela ficcional ou não.

Durante as aulas, o professor sempre irá indicar leituras de textos, seja pela internet ou num livro mesmo. As opções online são bastante proveitosas, pois vão de cronicas a romances, já que é cada vez maior o número de sites especializados em literatura. Apesar disso, o livro nunca é – nem deve ser – deixado de lado.

O público alvo das oficinas de escrita criativa é predominantemente constituído de pretensos escritores. Entretanto, quem pretende aprender a redigir de maneira mais clara – por questões profissionais ou pessoais – tem nas oficinas um excelente apoio.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Casas sustentáveis

A construção de casas “inteligentes”, que ajudam a diminuir os impactos ambientais, é a tendência na construção civil. São coberturas verdes, paredes ecologicamente corretas, além de outros produtos que aliam conforto e respeito à natureza.

Os materiais usados na construção de casas inteligentes encarecem, em média, a construção em cerca de 30%. Isso devido às exorbitantes taxas cobradas pelo governo. Entretanto, mesmo com os incríveis e altos impostos cobrados sobre os chamados materiais “verdes” – o que se reflete em seus preços – nota-se um crescimento pela procura deles.

Mas, afinal, o que é uma casa inteligente?

Consegue imaginar uma casa que armazena a água da chuva, utiliza a energia solar para aquecer a água, transforma o lixo orgânico em adubo e não polui o meio ambiente com os esgotos e demais detritos? Sim, esse tipo de casa existe. É isso, e mais um pouco, que uma casa sustentável, ou seja, inteligente, faz.

Assim, essas casas ajudam a diminuir as despesas com as contas de água e luz. Resultando, portanto, em uma economia a longo prazo, que justifica o custo maior da construção. Felizmente, a tendência é que, com a procura maior por produtos e materiais sustentáveis, o preço diminua.

Instituições ambientais do Brasil

A política ambiental brasileira é tardia, e surgiu em função de pressões externas, sobretudo, após os anos setenta. Exemplo dessa política tardia é a lei contra crimes ambientais que ainda não completou 15 anos. E há toda a discussão em torno do “Novo Código Ambiental” e acriação da Usina de Belo Monte, além dos grandes debates sobre a isenção das instituições ambientais brasileiras. Que é sobre o que falaremos aqui.

Antes de conhecermos as intuições ambientas oficiais do Brasil, porém, vamos entender o que são e, para que servem. As instituições são um conjunto de regras e normas, sancionadas, aceitas e pela sociedade, certo? São interdependentes e servem para garantir a satisfação das necessidades da sociedade. Em suma, as instituições servem para manter o equilíbrio nas sociedades.

Desse modo, as instituições ambientais devem visar o equilíbrio da sociedade, o que preveem os pressupostos da sustentabilidade tão falada e comentada por nós.
Agora sim, abaixo há uma lista com as principais instituições brasileiras:
  • IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
  • CONAMA – Conselho Nacional de Meio Ambiente
  • IBGE – Instituto de Geografia e Estatística
Em caso de presenciar algum abuso ou crime ambiental, entre em contato com algumas das instituições acima citadas. Esse é um direito e dever de todos que prezam a sustentabilidade.