terça-feira, 11 de outubro de 2011

As cidades e as bicicletas

A bicicleta é a melhor alternativa para diminuir a poluição nos centros urbanos. Entretanto, as cidades não estão preparadas para elas.

Em um mundo em que a palavra de ordem é sustentabilidade, as bicicletas se apresentam como a melhor alternativa, pois são um meio de transporte saudável, de baixa manutenção e limpo, já que não liberam poluentes. Economicamente sustentáveis, portanto.

Mesmo assim, os carros, que são responsáveis por cerca de 70% da poluição liberada todos os dias, – sem mencionar engarrafamentos, mortes em decorrência de acidentes e aumento dos níveis de stress – continuam sendo os principais beneficiados quando são necessárias mudanças relativas ao trânsito ou à mobilidade urbana.

Apesar disso, o número de pessoas que estão aderindo ao uso das bicicletas está crescendo exponencialmente. Porém, os mais conscientes esbarram na falta de preparo das cidades. Ruas esburacadas, inexistência de ciclovias e ciclofaixas, ausência estacionamento para bicicletas, além da falta de “educação” dos motoristas são os principais obstáculos enfrentados pelos ciclistas.

Por isso, a criação de ciclovias é imprescindível. Ou mesmo a implantação de ciclofaixas, embora apenas em caráter emergencial. A diferença básica entre uma ciclovia e uma ciclofaixa é que, na segunda, os ciclistas dividirão espaço com os motoristas ou motociclistas, não havendo uma barreira física que os separe. Diferente das ciclovias que são espaços destinados somente para as bicicletas, sendo, portanto, mais seguras.

No Brasil, poucas cidades estão preparadas para atender os ciclistas, muito em razão das falhas do sistema viário como um todo. Felizmente, há uma mudança no ar. Prova disso é a ampliação das ciclovias da Cidade de São Paulo que passaram de 15 para 45 km. Ainda é muito pouco, mas já sinaliza uma mudança de pensamento e postura.

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