domingo, 1 de abril de 2012

Clássicos dos quadrinhos argentinos chegaram ao Brasil

Após cinquenta e cinco anos de seu lançamento, finalmente O Eternauta, um clássico das histórias em quadrinho, chega ao Brasil.
A edição tupiniquim, sob a responsabilidade da Editora Martins Fontes, traz em seu prefácio um pouco da história, da cara da revista e da tragédia que marcou a família de seu roteirista Héctor Germán Oesterheld, que é um dos desaparecidos da ditadura Militar argentina.
O Eternauta é uma ficção científica que relata uma conversa entre um roteirista e um viajante do espaço. O Eternauta, que se chama Juan Salvo, relembra e encarna um passado no qual uma neve radioativa causa mortes em massa em Buenos Aires.
O herói dessa HQ é um homem misterioso, que cobre seu rosto com uma máscara de oxigênio. Ele é um herói anônimo e, portanto, coletivo. Os personagens e os enredos dos quadrinhos retratam um momento histórico da América, pois, de certa forma, Juan Salvo, representa aqueles que, mesmo tentando proteger sua identidade, lutavam contra essa “nevasca” que atingiu não só a Argentina, mas também infectou outros países latino-americanos.

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