Ler é sempre melhor que estudar, parafraseando Ziraldo. E ler crônicas é melhor ainda. Entretanto, não é incomum surgirem dúvidas do tipo: mas isso é uma crônica ou é um conto?
Pensando em facilitar a sua vida, adiantamos que a linha que separa – ou une – os gêneros é mínima. Mário de Andrade diz em um de seus textos “Conto é tudo o que o autor chamar de conto”, então vamos combinar que é crônica tudo o que o autor disser que é crônica, certo?
As crônicas se caracterizam por apresentar linguagem clara e espontânea. Um bom exemplo são as crônicas do Luis Fernando Veríssimo. O uso de uma linguagem mais próxima da oralidade é uma estratégia do autor para criar uma identificação com o leitor.
Existem ainda, outros pontos que podem ajudar na identificação de uma crônica: geralmente é uma narração histórica de ordem cronológica; está publicada em uma seção ou artigo especial sobre literatura de jornal ou outro periódico, inclusive online; normalmente possui uma crítica indireta; um recurso muito utilizado e o uso de ironia e de humor.
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