quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Charges: Opinião e bom humor


Vamos falar de coisa boa, vamos falar de Charges?

Sempre que abro o jornal é automático: meus dedos buscam a seção de charges e só depois a página esportiva. E hoje com a internet nem preciso folhear, vou direto ao que me interessa: a página Salmonelas, onde é possível encontrar charges sobre os mais variados temas.

E por falar nisso, não podemos negar que as charges ajudam a formar opiniões, já que nos obrigam a “enxergar” um diferente ponto de vista, fazendo com que tenhamos uma nova visão a respeito de determinado assunto.

Por exemplo, alguém que ler a série “Graúna” de Henfil, além de aprender um pouco mais sobre a História do Brasil, lá por volta dos anos 70, vai entender melhor essa relação entre o nordeste e o “sul maravilha”. Por essa e outras razões, é possível ver a charge com um caráter opinativo e não apenas informativo, pois em seu conteúdo há sempre uma interpretação crítica, inteligente e irônica, independente do tema.

Por isso, confesso que sou fã desse mundo das charges, caricaturas, quadrinhos e afins, e somente após ler as charges é que estou pronto para ler o restante do jornal. Afinal, preciso da minha dose de humor para depois refletir sobre os problemas do mundo.

E quando eu falo em dose de humor, não estou diminuindo o conteúdo crítico, que é próprio da charge. Aliás, o grande trunfo dela é justamente usar a comicidade e conseguir no espaço do desenho resumir e criticar a sociedade. E os chargistas fazem isso com maestria. Basta ler Mafalda para entender a sociedade argentina sobre a qual falava Quino, se bem que a linguagem de Quino é universal, já que os problemas que a Mafalda apresenta sempre fazem parte das principais preocupações humanas.

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