sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Famosos e filantropia: bons exemplos

Nota-se, nas noticias de famosos, uma onda de filantropia. Enquanto algumas instituições recebem grandes quantias, outras são totalmente mantidas por artistas e personalidades.

Em 2010, a lista das personalidades mais “caridosas” foi encabeçada por Lady Gaga. E se é para falar em “caridade e filantropia” não podemos nos esquecer de Bono Vox, líder do U2, Angelina Jolie e seu marido Brad Pitt. Entretanto, primeiro precisamos entender a diferença entre caridade e filantropia.

Segundo a Wikipédia, caridade é “bondade, compaixão e benevolência”, já filantropia é “a ajuda humanitária que visa provocar mudanças e desenvolvimento sociais, geralmente ocupando uma lacuna deixada pelo estado”. Assim, podemos considerar que os famosos praticam filantropia porque também são caridosos, não é mesmo?

Há ainda outra diferença que precisar ser ressaltada: enquanto a caridade é silenciosa, a filantropia precisa ser alardeada. Pois a intenção dos famosos – creio eu – quando a praticam é obter retorno, seja ele “um mundo melhor” ou publicidade gratuita. Não estou dizendo que suas ações não sejam válidas, pelo contrário, estou demonstrando como são extremamente importantes e práticas.

E essa é uma boa ideia para pequenos e micro empresários, que ao contribuírem com seu entorno social, de quebra, podem conquistar publicidade gratuita e quem sabe mais clientes. Afinal, famosos também podem dar bons exemplos.

Charlie Sheen: o polêmico

Ao lermos as noticias dos famosos percebemos que a relação entre os famosos e polêmicas é sólida, mais sólida do que a maioria dos casamentos e relacionamentos dos artistas.

Falei aqui em outro post sobre as musas mais polêmicas da atualidade. Hoje, vou falar sobre Charlie Sheen, que tem sido mais polêmico do que todas juntas. Para entender que o cara não é fraco, dê uma olhada em algumas das polêmicas nas quais ele esteve envolvido:
  • 1991 – Preso por dirigir embriagado, isso depois de ter sido internado e conseguir ficar um ano sem beber.
  • 1996 – Acusado por sua ex-namorada Brittany Ashland, que diz ter sido abusada fisicamente.
  • 1998 – Novamente acusado de agressão, mas por outra namorada: Brook Mueller. Dessa vez, ele assumiu a culpa.
  • 2010 – Encontrado em um quarto de hotel com uma atriz pornô que o acusou de tentativa de assassinato.
  • 2011 – Foi internado às pressas, depois de uma festa, regada a drogas e álcool, que durou 36h. 
    – Demissão do seriado “Two and a half man”, por má conduta. 
    – Namoro assumido com duas mulheres, uma modelo e outra atriz pornô.
Agora, depois de causar tanto rebuliço, Charlie Sheen parece ter sossegado, mas sua influência segue. Sua ex-mulher foi acusada de tráfico e está internada para reabilitação.

Além disso, Ashton Kutcher, substituto de Sheen no seriado, recentemente se meteu em problemas ao ser descoberto em uma traição que acabou com seu casamento de seis anos com a atriz Demi Moore.

Será que Ashton também substituirá Sheen nas polêmicas? Veremos.

A presidenta segundo os chargistas paranaenses

Dilma Roussef é a primeira presidenta do Brasil e podemos dizer, sem falsa modéstia, que é também a mulher mais importante para a política e economia da América Latina. 

Sendo, portanto, alvo preferencial e obrigatório dos chargistas, os cronistas do traço.
Desde sua eleição venho prestando atenção à maneira como ela está sendo retratada, principalmente nos jornais paranaenses a que tenho acesso. Já devo ter declarado, mais de uma vez, que gosto muito dos chargistas da Gazeta do Povo, sobretudo do Benett. Ele consegue filtrar temas cotidianos com um olhar crítico e apurado, que não permitem ao leitor uma leitura passiva, o questionamento é imprescindível.

Nas charges de Benett, Dilma aparece constantemente amedrontada. Daí se pode inferir que esse “medo” é resultante da soma das pressões: própria do cargo, fato de ser a primeira mulher a ocupar tal cadeira, governar com a presença esmagadora da oposição e substituir um dos presidentes mais populares que o Brasil já teve. Benett consegue capturar a essência dessa situação e transferi-la ao papel.

Outro importante chargista é o Paixão, que sempre retrata a presidenta com a “comissão de frente” avantajada, que é uma maneira muito divertida de dizer que ela é uma mulher de peitos, traduzindo assim a ousadia e arrojo da presidenta.

Chargista e Cartunista: profissão charges

É difícil encontrar um chargista ou cartunista que não tenha, depois de anunciar sua profissão, ouvido a seguinte frase: Ah, mas você trabalha ou só faz desenhos?

Pois é, meus caros, o mesmo se passa com músicos e atores, não é mesmo?

Segundo meus conhecimentos enciclopédicos – leia-se Wikipédia – cartunista é o desenhista especializado em fazer cartuns, tiras, desenhos ou ilustrações cômicas, em quadrinhos humorísticos ou não. Já o chargista é o profissional que, por meio de charges, faz sátiras e caricaturas de determinados acontecimentos, pessoas conhecidas ou personagens estereótipos.

São profissões que exigem senso estético e crítico apurado e, além disso, requerem criatividade, paciência e disciplina, aliadas, ainda, a um raciocínio rápido. Logo, essas são duas profissões sérias, mesmo quando fazem humor.

Felizmente, podemos notar certa mudança quanto ao respeito em relação aos profissionais do desenho. Prova disso é que, recentemente, a Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro, lançou o curso de Graduação e Produção de Cartoon, Charge e Histórias em Quadrinhos. Um passo importante para o reconhecimento da profissionalização desse setor tão importante para a cultura.

Prêmio Açorianos anuncia os indicados

O “Prêmio Açorianos” é a mais importante premiação sul-rio-grandense. O prêmio criado, em 1977, pela prefeitura de Porto Alegre, visava homenagear os primeiros habitantes da cidade, premiando os melhores do ano. Inicialmente, eram concedidos prêmios apenas aos melhores do teatro e dança. Em 1990, foi criada a categoria Música; em 1994, a categoria Literatura; e desde 2006 há a categoria Artes Plásticas.

O prêmio Açorianos de Literatura premia em 13 categorias, entre elas, as mais disputadas são narrativa longa, poesia, conto, cronica, literatura infantil, literatura infanto-juvenil, além de autor-revelação e destaques.

Os indicados para a categoria narrativa longa são: Don Frutos, de Aldyr Garcia Schlee;Fetiche de Carina Luft; e O centésimo em Roma, de Max Mallmann.
Já para a categoria contos foram selecionados: A Página assombrada por fantasmas, de Antônio Xerxenesky; Daimon Junto à porta, de Nelson Rego; e Delicadamente Feiode Ricardo Silveira.

Para a categoria crônica, os indicados são: Bailarina sem breu, de Mariana Bertolucci;Figo Maduros, de Jorge Bledow; e Havana, de Airton Ortiz.

Em 2011 ,a premiação acontecerá no dia 12/12/2011 e será apresentado pela dupla de cantores, músicos e compositores Duca Leindecker e Humberto Gessinger, que formam o “Pouca Vogal” e que possuem uma relação íntima com a literatura, tendo ambos já publicado livros.

Lançada nova antologia de Otto Resende Lara

Otto Resende Lara é constantemente citado entre os grandes cronistas da tradição brasileira, isso porque seu humor cético e irônico confere às suas cronicas atemporalidade.

Otto, embora fosse um exímio escritor, teve poucos livros publicados em vida, muito em razão de seu pavor de se ver exposto em uma biblioteca ou livraria.

Entretanto, após a sua morte, em 1992, uma editora paulista ao reeditar seus livros de contos e seu romance “O braço direito” aproveitou para lançar uma seleção das melhorescrônicas publicadas no período em que ele escreveu para a Folha de São Paulo.

A mais recente seleção póstuma, “O Rio é Tão Longe”, reúne as cartas enviadas ao também escritor Fernando Sabino, além das crônicas dos anos 1990 já publicadas sob o título “Bom dia para Nascer”.

Segundo Sabino, as crônicas de Otto Resende Lara são de uma leveza e de um refinamento ímpar. Com o olhar aguçado pelo jornalismo e afinado pelas letras, Otto traça um perfil de seu tempo, mais do que isso, rascunha a alma do brasileiro perdido no turbilhão dos anos 1990.

Já em suas cartas, o escritor mostra ser um grande frasista, e até mesmo pessimista. Segundo Hélio Pellegrino, esse livro é o melhor de Otto, porque é ele que fala e se mostra ao público. Certamente, para os amantes da crônica, esse é um livro essencial, de leitura obrigatória.

O que é consumo sustentável?

O conceito hora chamado de “consumo sustentável” está diretamente ligado à ideia de desenvolvimento sustentável, que é a raiz da tão falada sustentabilidade

Basicamente, o que se pretende é a implantação de uma mudança dos padrões de consumo, produção e manejo ambiental. Além de promover o protagonismo da indústria e comércio.

De maneira geral, podemos definir o consumo sustentável como aquele que atende as necessidades da geração atual, mas causando nenhum ou o menor prejuízo possível para as gerações futuras. Assim, um consumo que se quer sustentável implica na escolha de produtos ecologicamente corretos e socialmente adequados.

Outro ponto que deve ser ressaltado é a necessidade de o consumo, que é o motor do crescimento, além de não prejudicar o meio ambiente, garantir que todos tenham condições de acesso aos produtos e serviços para suprir suas necessidades básicas.

O consumo sustentável é antes de tudo responsável, já que não se pode dissociar o produto final de suas condições de produção. Assim, comprar alimentos orgânicos é uma escolha de consumo responsável e sustentável, por exemplo.

Top três sobre sustentabilidade

Sustentabilidade é pensar na coletividade, compartilhar visando o bem comum, certo? 

Exato. Isso inclui compartilhar conhecimento. Aliás, conhecimento sempre em primeiro lugar. Por isso, divido com você uma lista comentada de alguns dos melhores livros sobre o assunto. Não se acanhe e compartilhe você também.

1. Do Berço ao Berço, de William McDonough e Michael Braungart, é um clássico. Deu origem a ideia de que projetos de produtos devem utilizar componentes e matérias primas que sejam completamente reutilizáveis, para que tenham um destino certo quando forem descartados. Ressaltando que o segundo produto, ou produtos, deve ser de qualidade igual ou superior ao primeiro, o que distingue a ideia da noção de reciclagem, portanto.

2. Capitalismo Natural, de Paul Hawken, Amory e Hunter Lovins. Neste livro, os autores oferecem uma alternativa à visão mecanicista do capitalismo tradicional. Fugindo da clássica divisão capitalista como terra/capital/trabalho, eles apresentam quatro outros tipos de capitais essenciais à economia sustentável: Capital Humano, Capital Financeiro, Capital Manufaturado e Capital Natural. Amplo, porém bem sintetizado.

3. Primavera Silenciosa, de Rachel Carson: clássico de primeira qualidade, o livro lançado nos anos sessenta, foi uma alarmante denúncia sobre as agressões cometidas pelo homem contra a terra, mares e rios.

Esses são livros clássicos e de leitura imprescindível, entretanto, como a sustentabilidadeé um tema relativamente novo, há muito ainda a se escrever e ler sobre o assunto. Tem alguma sugestão para acrescentar à nossa lista?